O Dr. Sérgio falou que referente ao espermograma, aquilo da Astenozoospermia, não teve nada a ver com o desfecho do meu tt. Disse que o mais certo foi os embriões não terem desenvolvido, a razão em especial disso não ter acontecido não sabe. A minha idade não ajuda em nada, pois os meus ovários estão em decadência.
Disse se continuar com os tt as probabilidades de haver uma gravidez (para já) é de 25 %. E à medida que o tempo vai passando a percentagem vai diminuindo.
Falou-se também em doação de gâmetas, e aí sim as hipóteses são de 55 %, ou seja mais do dobro da percentagem que temos. Neste caso teremos de esperar por uma dadora compatível e seriam cerca de 2 a 3 meses.
Disse para não ficar-mos a pensar que poderia ocorrer uma gravidez natural, pois aqui então a nossa percentagem ainda é mais baixa dos 25 %, nem falou qual a percentagem, e como nunca houve uma gravidez natural à medida que a minha idade avança é menos provável.
Disse que se escolhêssemos partir para outro tt, temos que dar uns meses ao meu organismo.
Ou seja fizemos todas as perguntas que estavam a martelar nas nossas cabeças, e ele respondeu a todas e até mesmo aquelas que não falamos.
Não está nos nossos planos avançar para seja o que for (tt químicos), por isso vamos tentar aceitar esta realidade e quem sabe um dia não escolha-mos a hipótese da dadora…
Não quero estar com expectativas de tt, pois sei que no imediato não tenho 7200 € para um tt desses, vou tentar mudar de casa e pode ser que possa pedir mais algum e aí sim. O futuro a Deus pertence.
Não vim de lá triste, pois já ia mentalizada para tal. Sei que os meus ovários estão a falhar, podem até dar embriões, mas muito fracos com poucas qualidades.
Com um historial destes em que houve só uma nidação em 14 tt, e com o passar dos anos vai ficando cada vez menos possível. Aceitei, até parece que ao aceitar fiquei menos triste.
A nossa cabeça é mesmo tramada… :-)